terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Imaginação



Olá gente! Sei que estou meio sumida e não posto há dias, acontece que estou fazendo uma reforma no blog e escrevendo algumas resenhas, minhas aulas começaram ontem e aí meu tempo fica mais curto. Enfim, ontem tive umas ideias e escrevi um texto novo, espero que gostem. :)

Imaginação 
Algumas pessoas me perguntam o porque de eu gostar tanto de ler e escrever. Minha resposta é geralmente, assim: vejo como uma forma de liberdade, pois é escrevendo que eu demonstro tudo o que eu sinto em palavras, e é lendo que vou para vários lugares por conta da imaginação. Tem gente que diz que é chato, perda de tempo, etc. Eu já digo que, só é chato para quem ainda não encontrou o tipo certo de escrita ou leitura. 
É escrevendo que eu "desabafo", coloco minhas opiniões e crio minhas histórias. Simplesmente assim, é escrevendo que crio um mundo só meu, que acontece o que eu quiser, tudo isso por conta da imaginação, que pode nos levar à lugares incríveis, onde sempre desejamos estar. 

Posted by: Lau

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Leia o primeiro capítulo de "Shooting Stars"


Hoje trouxe o primeiro capítulo do meu terceiro livro, Shooting Stars. Se quiser ver mais informações e a sinopse, clique aqui

Shootings Stars:
Estrelas podem mudar uma vida
  Capítulo 1: O primeiro sinal.
       A cidade era nova. Ou ela era nova na cidade? Liliany tinha 14 anos, e acabou de se mudar para Toronto, Canadá. Morava em um apartamento com seus pais e sua irmã, Caroline, de sete anos. Tudo era novidade para ela, porém, não deixava de sentir um frio na barriga quando chegou até aquela maravilhosa cidade. Era estranho pensar que não teria mais suas amigas por perto. Não sabia ao certo se era ruim isso, mas, tentou encarar da melhor forma possível.
       O primeiro dia na escola foi bom. Não tinha feito amizades, pois era tímida. As professoras a receberam bem, os colegas também. Sua matéria favorita era ciências, principalmente quando o assunto era astronomia. Simplesmente era fascinada!
       O sinal tocou. Liliany estava caminhando lentamente até o portão, quando um anúncio chamou sua atenção. Dizia: “Curso de astronomia – Inscrições aqui!”. Logo, estava empolgada e queria muito entrar para esse curso, que estudava exatamente o que ela amava: as estrelas, os planetas, os sistemas... Ficou observando e lendo as regras escritas no anúncio, quando de repente, um menino alto, de olhos verdes passou correndo por ela, derrubando seus livros e seus cadernos. Ele deu uma olhada e pediu desculpas baixinho, e saiu correndo. Devia estar envergonhado ou algo assim. Liliany, meio confusa,  juntou seus livros do chão e seguiu seu caminho.
      Quando chegou em casa, comentou com os seus pais sobre o curso de astronomia.
- Vocês sabem, eu amo e sempre tive curiosidade quando o assunto é estrelas e essas coisas. Seria ótimo entrar num curso, aumentaria bastante meu conhecimento e ajudaria até mesmo nas aulas de ciências...
     Sua mãe pousou a xícara no seu prato e olhou para seu pai, que estava comendo seu jantar em silêncio.
- Filha, é o seguinte. No momento, acho bom você dar um tempo, para se adaptar primeiro com a escola. Você é nova aqui, deve esperar até começar a entrar em cursos e essas coisas. Entende? – Disse a mãe.
- Mas porque? Poxa, esse é meu último ano no ensino fundamental, isso pode me ajudar muito no primeiro ano! – Protestou, não entendendo a lógica da mãe.
- Não estamos dizendo que você não pode entrar nunca, não pode agora, nesse momento. Nossa condição financeira não está das melhores pelo fato da mudança, nova casa, novas contas... Talvez mais tarde. Ok? – O pai explicou. Agora sim, ela entendeu.
- Entendi.
     Enquanto lavava a louça do jantar, ficou pensando “e se eu não conseguir me adaptar aqui? E se não conseguir nenhuma amiga? E se não conseguir acompanhar as matérias na escola? Ah, meu Deus.” Esses pensamentos assombravam ela, mas, acima de tudo, deveria ser positiva. Mudanças eram complicadas, mas ela realmente gostou daquela cidade, porém, não deixava de sentir um friozinho na barriga com tantas coisas diferentes de uma só vez.
      Quando terminou de ajeitar a cozinha, foi fazer a lição de casa. A vista da janela do seu quarto era simplesmente linda. A lua cheia reluzia nos seus olhos claros. O movimento era contínuo. Porém, ela gostava. Logo de cara já viu que aquela era a cidade dos sonhos, sempre quis morar ali.
      Sua irmã estava ao lado, fazendo sua lição de casa também. Estava quase dormindo, quando algo brilhante cruzou o céu estrelado.
- Uma estrela cadente? – Pensou alto.
- Lili? – Caroline perguntou.
- Você viu isso, Carol?
- Isso o que?
- No céu. Uma estrela cadente.
- Pensei que era um avião. Como assim, estrela cadente? – Ela estava intrigada.
- Dizem que, quando uma estrela cai, devemos fazer um desejo. Faça um.  
- Tá bom. – Caroline fechou os olhos e desejou no pensamento. – Prontinho. Eu desejei que...
- Shhh. Não pode falar, guarda para você.
- Ah, é mesmo? – Ela disse.
- É. – Liliany sorriu.
    Então, Caroline abraçou-a. E ficaram ali, Lili explicando como funcionavam as estrelas, e Carol assentindo com a cabeça, realmente impressionada.
    Ficaram um tempão conversando, e não tinham terminado a lição ainda. A mãe entrou no quarto e mandou as duas irem dormir.
- Boa noite, anjinhas. Durmam bem.
- Boa noite, mãe. – Disseram.
    Caroline sussurrou para sua irmã:
- Boa noite, Lili. Sonhe com as estrelas.
- Boa noite. Você também, e que seu desejo se realize.
- Obrigada.
     E dormiram. Liliany sonhou que tinha entrado para o curso de astronomia e que a estrela cadente havia aparecido novamente, assim como tinha feito amigas, inclusive aquele menino que esbarrou nela. Quem será que era ele?
   Quando acordou, lembrou de que não havia terminado a lição de casa. E era para hoje! Olhou para o relógio: 8:15.
- Droga! Ah não, estou atrasada!
   Levantou rapidamente e foi para a cozinha. Não tinha ninguém. Seus pais estavam trabalhando, e sua irmã já estava na escolinha. Teria que se virar, e logo. “Como eu fui me atrasar? Culpa do despertador!”
    Depois que foi perceber que tinha colocado para 8:30, e não 7:30. Estava com tanto sono que nem tinha visto! A aula já tinha começado naquela hora. Teria que chegar no segundo período, ainda se desse tempo. Rapidamente, colocou sua roupa, pegou uns biscoitos e seus livros. Correu, pois tinha perdido o ônibus, e a escola era longe.
    Quando chegou, estava toda escabelada e cansada. O sinal tinha tocado, o que significava o início do segundo período. Foi correndo até a sala, esbarrando em três pessoas. Uma delas era aquele menino.
- Desculpa aí! – Ela parou e virou. – Você está bem?
- É melhor você correr. A sra. Ane não deixa entrar depois do sinal!
- Aí, meu Deus!
     Tarde demais. Teve que ir na direção, junto com aquele menino, seu amigo e uma outra garota.
- Hum... Oi. – Liliany disse, timidamente, sentando no sofá onde estavam.
- Eu avisei. – O menino disse. – Espera, como é seu nome mesmo?
- Liliany. E o seu?
- Andriel.
- Liliany?! – A garota que estava ali deu um pulo. – Espera, eu sei quem você é...
             Ela a encarou. Aquela voz soava familiar... Ela era familiar.
- Vanessa? Prima?! – ela exclamou.
- Sim! Quanto tempo!
            Vanessa a abraçou. Quanto tempo mesmo! Todos começaram a conversar animadamente.  O amigo de Andriel se chamava Jones, e eram todos colegas, porém, Andriel não foi no primeiro dia de aula porque tinha se atrasado muito. O diretor chegou depois de uma meia hora, e conversou com todos eles. Depois, os deixou sair sem detenção nem nada.
- Sorte! – Liliany disse, aliviada. –  Pensei que ia ter um negócio.
- Isso já aconteceu comigo, fiquei igual você. Provavelmente, vai acontecer muitas vezes ainda, não se preocupe. – Andriel tranquilizou-a.
      Vanessa e Jones estavam entretidos conversando enquanto voltavam para a sala de aula, onde os quatro sentaram perto, porém, não arriscaram conversar. “Chega de confusão para um só dia” Pensou Lili.
      A aula terminou, e Andriel falou algo sobre o curso de astronomia.
- Ah, eu quero tanto entrar!
- As primeiras aulas são grátis, para experimentar. Começa amanhã. – Ele disse.
- Sério? Tenho que convencer meus pais então...
- É, os meus também não foi fácil... Eu tenho curiosidade por astronomia, mas não sou fascinado. Vou só para experimentar, se eu gostar, continuo.
- É bom para fazer alguma coisa nova e ao mesmo tempo aprender. Pode ser útil no ensino médio... – Lili comentou.
- Talvez sim... Vou indo então. O ônibus chegou. Tchau!
- Tchau, até!
     Liliany ficou esperando o próximo ônibus, que ia para seu bairro. Enquanto isso, ficou conversando com Vanessa e Jones. Eles se deram bem de cara, eram muito legais.
- Então, vocês também são novos aqui? – ela perguntou.
- É, eu estou já faz um ano. – Vanessa disse.
- Eu vim na metade do ano passado, mais ou menos. – Jones respondeu. – Mas você vai gostar dessa escola. É muito boa.
- Sim, e agora você tem amigos. – Vanessa sorriu. – E uma prima!
       Liliany riu.
- O ônibus chegou. Vou indo, até mais!
- Até! – Responderam juntos.

     Definitivamente, aquele dia foi muito bom, apesar dos imprevistos. Eram os primeiros sinais de que uma nova fase estava começando. Um recomeço, talvez. Novas amizades, novidades. O que Liliany teria que fazer era se adaptar, o que até então, estava sendo fácil  e agradável.

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Agora vou começar a revisar "O estilo da amizade 2", em breve trago a sinopse e o primeiro capítulo. :D

Posted by: Lau
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